Embora estejamos situado no bairro do São José, não podemos esquecer que nossos usuários são do munícipio de João Pessoa – Paraíba. A Comunidade Surgiu a partir de uma demanda de ocupação espontânea (pessoas vindas do interior de estado e de outras localidades da própria de cidade de João Pessoa) no final da década de 1960 sendo este processo adensado nas décadas seguintes. A Favela Beira Rio, como era conhecida antigamente, teve uma população nos anos iniciais por volta de 2mil habitantes muitos deles trabalhadoras e trabalhadores das funções mais básicas, desde de domésticas, serventes de pedreiros, cuidadoras e etc. Com a expansão da cidade e o aumento das demandas locais, por meio da atuação e lutas das lideranças locais, a comunidade recebe o título de bairro no ano de 1987 e passa a se chamar São José com é conhecida atualmente. Segundo dados do último senso do IBGE (2019) cerca de 19 mil moradores residem na localidade, dado a ser revisado com a nova consulta da instituição.
A realidade do município de João Pessoa não difere dos grandes centros urbanos no Brasil, são homens, mulheres e famílias convivendo em situação de vulnerabilidade social, alguns tantos em residindo em aglomerados subnormais, ocupações e outros ambientes que expressam suas necessidades intervenção tanto das políticas públicas quanto do setor privado que optou por atuar na promoção do bem comum.
Em linhas gerais, este é um território localizado próximo as praias da cidade de João Pessoa, com presença de muitos comércios nas ruas principais, mas, observa-se importantes bolsões de pobreza e ameaças de exclusão. Ou seja, este é um território caracterizado por predominância de habitantes de baixa renda, que apresentam importantes necessidades, sabedores de que as questões sociais são demandadas pela ação das relações políticas que tem, dentre seus elementos, a dinâmica dos resultados do conjunto de intervenções públicas e da sociedade civil organizada.
Mas, grandes desafios se combinam com grandes compromissos, e somando-se aos esforços das políticas públicas, é para este público que o ATELIÊ DA VIDA foi pensado e criado.
Nossa proposta justifica-se pela necessidade da garantia de ações, este projeto será um instrumento de fundamental importância para ampliar, fortalecer e aprimorar o trabalho de inclusão social. Assim, a qualidade dos serviços, oficinas e atividades desenvolvidas com as crianças e adolescentes, escolas e famílias, deve ser ainda melhor.